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Em que situações o barato pode acabar saindo caro?

Você costuma comprar produtos e veículos novos ou usados? Prefere sempre o mais caro ou o mais barato? Nunca temos a certeza de que um produto ou serviço mais caro será bom, mas quando um produto é barato demais, quase sempre ele será ruim…

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Quando falamos de economia, sempre damos dica de como cortar gastos e priorizar necessidades básicas. Porém, algumas vezes, o mais barato pode sair caro.

Todo mundo já passou por alguma situação onde comprou algo mais barato pela vantagem em relação ao preço e acabou tendo muito mais custos posteriormente. Isso pode acontecer por diversos motivos e é isso o que veremos nesse artigo.

Sempre que vamos adquirir um produto, bem ou serviço, existem diversos fatores que devem ser considerados, e não somente o valor. Pesquisa é sempre sinônimo de economia, pois ninguém deve comprar nada no susto, sem verificar média de preço de mercado.

Sendo assim, essa pesquisa nunca deve deixar de incluir qualidade, pois ao comprar algo que gere transtorno, necessite troca ou não funcione como o esperado, você acaba gastando mais e tempo e dinheiro com reclamações/manutenções do que se tivesse comprado algo bom. Esse fator é o denominado CUSTO x BENEFÍCIO.

Veja um exemplo bem simples de CUSTO x BENEFÍCIO:

Determinado produto custa R$ 100,00 na loja perto de sua casa. O mesmo produto custa R$ 75,00 no centro da cidade ou na cidade vizinha. Qual está mais barato? Parece óbvio responder que é o de R$ 75,00, mas se você levar em consideração o gasto com condução ou gasolina para ir e voltar, além o desgaste e o tempo para se locomover até o local, você pode acabar concluindo que sai mais em conta comprar o de R$ 100,00…
O mesmo vale para aquele aparelho de televisão baratinho que não tem garantia ou que vive queimando e precisando ser concertado.

 

ALGUMAS SITUAÇÕES PARA SE PENSAR:

 

– EMPRESAS DE VIDA CURTA.
Mais de 50% das empresas abertas no Brasil têm vida curta e raramente ultrapassam os 5 anos de mercado. Ao que podemos atribuir esse dado? Sim, a resposta mais uma vez está na falta de pesquisa. Com o pensamento de “economizar” num primeiro momento, muitos empresários inexperientes não contratam serviços de consultoria ou profissionais que saibam lidar com planejamento. O resultado é que o barato acaba saindo caro, uma vez que ao não planejar-se, a empresa acaba se tornando um castelo de areia sem qualquer base sólida, onde qualquer onda, por mais leve que seja, consegue desmoronar.

 

– NÃO FAÇA VOCÊ MESMO.
Algumas pessoas são resistentes em procurar a ajuda de um advogado quando precisa resolver um problema judicial ou causa trabalhista. Muitos preferem fazer a manutenção de um veículo no mecânico da esquina do que leva-lo à concessionária. Outros optam por fazer o cabelo sempre em casa ao invés de consultar um profissional, por exemplo. Às vezes o resultado é positivo, mas existe um grande risco de que essas pessoas acabem precisando gastar mais para solucionar os problemas que podem surgir do que se tivessem consultado um profissional desde o início.

 

– VEÍCULOS NOVOS OU USADOS.
Existe aquela frase que todo mundo conhece: “Comprar um carro zero é mal negócio, afinal saiu da concessionária, imediatamente perdeu o valor real”.
A perda de valor do veículo ao sair da concessionária realmente é um fato. Porém esse fato não significa precisamente que um veículo usado seja sempre um bom negócio. O veículo em questão precisa ser bem avaliado por pessoas que entendam de mecânica e mercado para que se possa concluir que a compra é vantajosa.
Dependendo da diferença de valor, é melhor comprar um carro que nunca foi usado do que se arriscar comprando um que pode estar apenas “maquiado”.

 

– FAÇA SEGURO.
Nos cortes de gastos em momento de recesso econômico, deixar de pagar o seguro de um veículo sempre surge como medida. Do que as pessoas se esquecem facilmente é que em caso de danos ou acidentes, o valor que precisará ser pago é sempre maior do que o que se gastaria com seguro. Isso sem contar com a possibilidade de roubo…
Ainda falando sobre veículos, fazer reparos no mecânico da esquina ao invés da revisão periódica da concessionária, além de ser um tiro no escuro ainda pode trazer outras consequências como perder a garantia e diminuir o valor de revenda.
Vale lembrar também que a economia com gasolina também pode ser um péssimo negócio para a manutenção do seu veículo. Ás vezes compensa pagar mais alguns centavos por litro do que optar por uma gasolina ruim que certamente irá corroer seu motor.

 

– NEGÓCIO DE OCASIÃO.
Existem alguns exemplos banais do dia-a-dia que acabam sendo “economia burra”.
• Roupa em promoção: você não precisa, mas você compra porque está barato. É comum comprar roupa de inverno no verão e de verão no inverno, porque nas trocas de estações sempre são liquidadas. O problema é que muitas vezes compramos para aproveitar a ocasião e no fim encostamos a roupa sem nunca usá-la.
• Tatuador barateiro: Um tatuador caro não é garantia de que o trabalho saia como o esperado, mas o tatuador barateiro será sempre a pior opção quando se leva em consideração que você está escolhendo o profissional que vai marcar sua pele para o resto da vida.
• Produtos perto da data de vencimento: você pode acabar não consumindo dentro do prazo e jogando fora.
• Compras online em sites desconhecidos: se um produto está absurdamente mais barato em um site que nos demais em que você pesquisou, já é motivo de ficar com a pulga atrás da orelha. Se esse site não for conhecido, daí então que não se deve adquirir o produto, afinal você não tem garantia nenhuma da idoneidade. É arriscado até mesmo colocar seus dados em sites assim. É o famoso ditado “Quando a esmola é demais até o santo desconfia”.
• Comprar produtos importados de alto valor: hoje existem diversos sites que importam produtos com um preço bem mais acessível que os nacionais, inclusive alguns já são até conhecidos e conceituados. Ainda assim, não é seguro adquirir produtos de valores muito alto, uma vez que pode ficar preso na alfândega, ser taxados em valores altos (por vezes até mais caros do que a própria mercadoria) ou simplesmente pela demora na entrega, esquecermos de solicitar o reembolso á tempo.
Com base nesses fatores podemos concluir que economizar é observar outros fatores além do preço no momento de uma compra. Nem sempre o produto que está mais barato sai mais “em conta” no fim das contas. Um profissional pode até sair caro, mas em algumas situações contratar um amador sai mais caro ainda.

 

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