O que são títulos públicos?
Títulos públicos são títulos de renda fixa emitidos pelos governos federal, estadual ou municipal com o intuito de arrecadar recursos para o financiamento da dívida pública ou então de servir como instrumentos de política monetária.
Na esfera federal, a emissão e o controle dos títulos públicos fica sob responsabilidade da Secretaria do Tesouro Nacional, órgão subordinado ao Ministério da Fazenda.
Quais os tipos de títulos públicos?
- Títulos Pós-fixados: mais conhecido como Tesouro Selic, é uma boa alternativa para quem pode precisar resgatar o dinheiro a qualquer momento, pois não tem oscilações negativas.
É a melhor alternativa do Tesouro Direto para quem quer possuir uma reserva de emergência e ainda contar com uma boa rentabilidade.
- Títulos Prefixados: são títulos indicados para quem quer saber exatamente à taxa de rendimento anual até o vencimento do título, não ficando sujeito às variações das taxas de juros desde que deixe o título investido até o seu vencimento. Devem ser associados a planos de médio e longo prazo.
- Títulos Mistos: Existem dois tipos de título públicos mistos, ambos indexados ao IPCA, que é o índice oficial da inflação brasileira. São eles o Tesouro IPCA+ (antiga NTN-B Principal) e o Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (antiga NTN-B).
A grande vantagem desses títulos é que além de serem corrigidos pela inflação (parte pós-fixada), remuneram um adicional contratado no dia da compra (parte prefixada). Assim, o seu ganho real é garantido, pois o rendimento do seu título sempre irá superar a inflação.
Vantagens de se investir em títulos públicos
Entre as vantagens da compra de títulos públicos estão a liquidez elevada, garantia de rentabilidade, risco reduzido dos papéis, fácil acesso, baixo valor inicial exigido para aplicação e transparência do investimento.
Para quem busca uma alternativa à poupança, trata-se de um excelente negócio, com maior rendimento e maior segurança.
Tributação de Títulos Públicos
A tributação sobre as aplicações com os Títulos Públicos e Tesouro Direto é a mesma incidente nas aplicações de renda fixa, ou seja, segue a tabela
regressiva de Imposto de Renda.
De acordo com a lei nº 11.033, de
21 de dezembro de 2004, que alterou a tributação sobre as operações com
Títulos Públicos para as seguintes, a partir de 1º de janeiro de 2005:
22,5% para investimentos com prazo inferior de até 180 dias;
20% para investimentos com prazo de 181 dias até 360 dias;
17,5% para investimentos com prazo de 361 dias até 720 dias;
15% para investimentos com prazo acima de 720 dias.
O recolhimento dos impostos devidos são feitos pelo Agente de Custódia em qual o cliente é cadastrado.
Além da tributação de imposto de rendado Tesouro Direto, o investidor pagara o IOF, caso faça o resgate antes de completar um mês de aplicação.
Como investir em títulos públicos?
Abra uma conta, de preferência, em uma corretora de valores, pois em bancos eles costumam cobrar taxas administrativas.
As corretoras de valores são instituições financeiras responsáveis por realizar as operações de compra e venda de ativos entre o investidor e o mercado.
É um procedimento extremamente simples e sem custos. As corretoras, geralmente, oferecem a abertura de contas pela internet e os documentos do cliente podem ser enviados de forma digitalizada.
Em poucos dias, a conta estará aberta e você poderá ter acesso aos títulos públicos do Tesouro Direto e começar as suas primeiras aplicações na área logada no site da instituição.
Será necessário acompanhar seus investimentos para saber se o retorno está valendo a pena. Mudanças na economia podem afetar a rentabilidade dos títulos e, muitas vezes, será vantajoso vendê-los antes do vencimento.
O acompanhamento dos investimentos poderá ser feito direto pelo site do Tesouro Nacional ou, ainda, pelo site da corretora.
Algumas instituições financeiras disponibilizam, inclusive, uma assessoria gratuita e online para que seus clientes tirem dúvidas a respeito do Tesouro Direto.