Fazer consórcio é um bom negócio?
Com o país vivendo em um período eleitoral turbulento, o mercado começa também a se inflamar e as perspectivas não são muito positivas.
Em meio a essa turbulência o dólar atinge um alto índice, a previsão para o controle da inflação não é boa e ela deve continuar sendo uma constante, e para controlar a inflação será necessário um aumento da taxa de juros o que não é bom para quem planeja comprar um imóvel ou veículo no momento.
O motivo é que os financiamentos, modalidade mais utilizada na aquisição destes bens, são dependentes dos juros e, comprar financiado muitas vezes faz com que o bem comprado através de seus juros exorbitantes, muitas vezes quase que triplique o seu valor no final do pagamento.
Com esse cenário, os consórcios ganharam muita força já que, fazendo uma comparação, você se certifica de que é um bom negócio, vejamos: o Banco Central informou que a taxa média de juros de financiamento foi de 26%, já os consórcios não pagam juros, mas sim taxa administrativa que teve uma média de 13,5% segundo informou a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac).
Nesta comparação, vemos que os consórcios proporcionam uma economia muito boa, no consórcio, você economiza quase que a metade do que seria gasto em um financiamento.
Aumento de procura pelos consórcios
E o cenário mostrado acima mostrou que não é só na teoria que os consórcios vêm sendo a melhor pedida, a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac) divulgou os resultados até o mês de julho deste ano e o resultado apontou um crescimento de 10% na procura por consórcios.
Segundo os números divulgados, as motos tiveram um maior número de procura com 561,7 mil unidades o que representa um crescimento de 14,4%.
Os automóveis comerciais leves cresceram menos em porcentagem, mas tiveram um número maior de unidades: o crescimento foi de 5,4% com 647 mil unidades.
Já os automóveis pesados cresceram 6,5% com 293 mil unidades vendidas.
Com relação ao consórcio de imóveis, a Abac informou que teve um crescimento de 6,6% representando 30,2% dos imóveis financiados.