O que são empresas familiares?
A Empresa Familiar ou Multifamiliar podem estar representadas por uma sociedade limita ou sociedade por ações, ter o ramo de comércio, indústria ou prestação de serviços.
Não importa o objeto social da sociedade para que ela seja considerada de Empresa Familiar, o que interessa é que o controle da empresa esteja nas mãos de uma família ou mais famílias.
Elas podem ser pequenas, médias e grandes empresas, tais como a Ypióca, Cedro Cachoeira, Sul América dentre outras, ou grupos de empresas, como são exemplos os Grupos Votorantim, Pão de Açúcar, Klabin, Ultra, Gerdau e vários outros.
Quais categorias existem de empresas familiares?
Existem, pelo menos, estas grandes categorias de empresas familiares. São elas: Empresa individual – Classificam-se nesta categoria empresas formadas por um indivíduo que inicia um pequeno negócio.
Empresa artesanal – São as que exploram um pequeno patrimônio agrícola ou um negócio artesanal transmitido, em regra, de pai para filho.
Empresa de capital familiar – Quando a totalidade ou uma parte importante do capital está nas mãos de uma família, mas cuja direção é entregue a gestores com base na sua competência técnica.
Empresa familiar – Quando quer o capital quer o controlo da empresa está nas mãos de uma família.
É internacionalmente aceite que o conceito de uma empresa familiar congrega três grandes vertentes: Ao nível da propriedade – O controle da empresa encontra-se nas mãos de uma família (que detém ou controla a maioria do capital);
Ao nível da gestão – Os lugares de topo da empresa são ocupados pelos membros da família;
Ao nível da sucessão – A segunda geração familiar assume os lugares deixados vagos pelos parentes e assim sucessivamente.
As empresas familiares, nos Estados Unidos, vivem, em média, 24 anos. A quebra da empresa tem relação com a falta de treinamento dos sucessores?
Não. Existem pesquisas no Brasil, mas os números devem ser semelhantes. Um dos maiores riscos de qualquer empresa é a sucessão, mais ainda na familiar, na qual a escolha dos sucessores geralmente envolve critérios emocionais.
O gargalo está na transição da segunda para a terceira geração, porque é mais difícil legitimar um primo no poder, do que legitimar um irmão (da primeira para a segunda geração, os herdeiros são irmãos).
O treinamento e a qualificação do sucessor é, sem dúvida, uma questão importante para a sobrevivência do negócio, como também o processo de transição do poder.
Além disso, a organização deve tomar cuidado com a escolha do sucessor, que nunca é definitiva, deixando claro que ele foi escolhido por um mandato e poderá ou não permanecer no cargo.
Qual a relevância do papel da mulher na empresa familiar?
É como se fosse uma figura de autoridade de reserva, que aparece quando a ocasião requer. Ela não consta da maior parte dos organogramas das empresas, embora todos saibam de sua importância e do enorme poder que exerce nas sombras.
Ela tampouco costuma estar presente às decisões do dia-a-dia e nem às decisões de maior relevância, mas quando a situação é grave, importante ou decisiva, aparece sem necessidade de ser convidada ou chamada a opinar.
Se as coisas se passam como se espera que passem, ela não intervém; contudo, se existe o risco de violar a ordem estabelecida, ela surge para impedir que isso aconteça.
Qual é a importância da empresa familiar na economia?
Como as demais empresas, a empresa familiar gera empregos e tributos que contribuem para o crescimento da economia.
Mas o que a valoriza ainda mais é poder dizer que a maioria das empresas no mundo é familiar.
Existe um dado o qual afirma que dos 300 maiores grupos privados do Brasil, 265 são de controle e gestão familiar.
Assim, visualizando a importância das empresas familiares, finalizo solicitando a quem pertence a esse universo que reflita sobre tudo o que conversamos e, se ainda não estiver tratando do processo de sucessão familiar, comece a tratá-lo o quanto antes.
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