Como tirar o novo RG?

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O brasileiro sonhou, por muito tempo, com a integração de todos os documentos. Afinal, são tantos títulos e números a serem decorados que não é incomum a pessoa se confundir. Mas uma mudança está por vir com o novo RG, que passou a ser emitido em São Paulo em agosto de 2019.

Se a carteira de identidade, até o momento, trazia apenas o número de registro geral, a localidade de emissão, data de nascimento, nome dos pais e uma foto para identificação, o novo RG é muito mais completo e inclui números de outros documentos essenciais ao cidadão brasileiro.

A mudança atende ao Decreto Federal 9.278, de 2018, que traz novas padronizações para as células de identidade. De acordo com as regras, a partir de março de 2020 todos os estados da Federação serão obrigados a se adequarem às modificações.

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Quais as mudanças trazidas pelo novo documento de identidade?

Acre, Alagoas, Goiás, Mato Grosso, Ceará, Paraná, Rio de Janeiro, Maranhão, Rio Grande do Sul e, mais recentemente, São Paulo são estados que já aderiram às modificações, além do Distrito Federal. As mudanças preveem, por exemplo, formato reduzido do documento e a inclusão de informações de outros 12 documentos.

Título de eleitor, número do CPF, Carteira Nacional de Habilitação (CNH), informações da Carteira de Trabalho, tipo sanguíneo, número do NIS, PIS ou PASEP, identidade profissional, certificado de serviço militar, número da carteirinha do SUS, códigos referentes às pessoas que possuem deficiência e até alerta caso o cidadão tenha alergia a algum tipo de medicamento estarão presentes.

Para aprimorar a segurança do novo RG, ele será emitido com um QR Code, além de outros detalhes para permitir uma identificação melhor, como relevo tátil e impressão invisível que reage à luz ultravioleta.

O que fazer para tirar o novo RG?

É importante acrescentar que se você possui o RG antigo com uma foto que permite a sua identificação, não é necessário tirar o novo RG. Trata-se, portanto, de uma nova padronização para pessoas que vão tirar o documento pela primeira vez ou emitir a segunda via.

Se você se encaixa nas duas opções acima, precisa reunir os documentos originais que irão comprovar, de fato, número do CPF, carteira de motorista, título de eleitor e demais informações que deseja que constem no novo RG.

Para a comprovação do tipo sanguíneo, a pessoa precisa apresentar exames médicos ou a carteira de doação de sangue.

Uma novidade é a possibilidade de inclusão do nome social no documento, sem a necessidade de alterações jurídicas. Para tanto, basta que a pessoa solicite, por meio de requerimento escrito, a inclusão. O registro civil continuará aparecendo no verso do novo RG.

Verifique as condições em seu estado e município

Em posse dos documentos originais, é preciso se dirigir à Secretaria de Segurança Pública de cada estado. Em algumas cidades, a emissão acontece na Delegacia de Polícia Civil. Tudo depende, portanto, do estado e da cidade em que a pessoa reside.

Em São Paulo, há locais específicos para auxiliar na emissão do documento. Um deles é o programa Poupatempo, onde o cidadão pode agendar um horário para solicitar o novo RG.

Os documentos necessários para tirar a carteira de identidade devem estar legíveis e possibilitar a identificação.

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